Você diz que não me quer
diga sua razão porque.
Você me chamou de pobre
que riqueza tem você?
(Rufina Teixeira Ramalho – Araçuaí, 1975)
Lá vem a lua saindo
por detrás do gravatá.
A mulher deu no marido
com uma tora do jabá.
(Josefa Alves dos Reis – Araçuaí, 1977)
Em cima daquela serra
tem um pé de maxixeiro.
Quem quiser brincar com as meninas
põe as velhas no chiqueiro.
(Povo do lugar – Araçuaí, 1980)
Minha mãe me pôs na escola
pra aprender o beabá.
Minha mestra me ensinou
namorar e não casar.
(Graça Gonçalves – Araçuaí, 1978)
Minha mãe me deu uma pisa
me passou um repelão
modo uma carta que eu tinha
debaixo de meu colchão.
(Filomena Maria de Jesus – Araçuaí, 1973)
Minha mãe quando me dava
me dava com cobertor.
Deu um vento na roseira
me cobriu toda de flor
(Filomena Maria de Jesus – Araçuaí, 1975)
Minha mãe, minha mãezinha,
que forte mãe tenho eu.
Ela brincou no seu tempo
não quer que eu brinco no meu.
(Filomena Maria de Jesus – Araçuaí, 1973)
Minha mãe me chamou feia
ela só quer ser formosa.
Minha mãe é uma roseira
Eu vou ser botão de rosa.
(Lina Pereira – Araçuaí, 1975)
Minha mãe me deu uma surra
com um cipó de feijão.
Depois veio me adular
venha cá meu coração.
(Ana Ferreira Mendes – Araçuaí, 1978)
Minha mãe me xingou feio
eu não era feio assim.
Foi um feio muito feio
Que pegou feiura em mim.
(Povo do Lugar – Araçuaí, 1976)
Minha mãe me deu uma surra
com a pena de ariri.
Eu chorei a noite inteira
não deixei mamãe dormir.
(Graça Gonçalves – Araçuaí, 1978)
Minha mãe, minha mãezinha,
minha mãe que Deus me deu
eu imagino é só casar
minha mãe ficar sem eu.
(Maria da Conceição G. J. – Araçuaí, 1977)
Minha mãe me casa logo
enquanto sou uma rapariga (Português!)
O milho plantado cedo
dá folha, não dá espiga.
(Filomena Maria de Jesus – Araçuaí, 1973)
Minha mãe diz que sou dela
isto lá que eu não sei.
O mundo dá tantas voltas
e não sei de quem serei.
(Luiza Teixeira Ramalho – Araçuaí, 1979)
Minha mãe me casa cedo
que eu não quero envelhecer.
Eu não sou soca de cana
que corta e torna nascer.
(Graça Gonçalves – Araçuaí, 1978)
Minha mãe você me casa
pois eu quero dormir junto.
Eu sou muito mofina
tenho medo de defunto.
(Maria Lira Marques – Araçuaí, 1973)
Minha mãe me perguntou:
como é que rapaz namora?
Ponho o lenço na (al-)gibeira
e deixo as pontinhas de fora.
(Graça Gonçalves – Araçuaí, 1977)
Minha mãe eu vou casar.
Minha filha, com quem?
vou casar com um vaqueirinho.
Minha filha, casou bem.
(Graça Gonçalves – Araçuaí, 1978)
Eu sai de lá de casa
minha mãe me encomendou
não cantasse de porfia
nem enjeitasse cantador.
(Maria Francisca da Silva – Turmalina, 1982)
Menina de olhos verdes
de camisa de "morim",
Deus que pague sua mãe
que criou você pra mim.
(Malvínia – Araçuaí, 1976)
Eu sai de lá de casa
minha mãe me encomendou
meu filho "ocê não apanha
que seu pai nunca apanhou.
(José Alves Pinheiro – Araçuaí, 1977)
Sereno da madrugada
cai na flor da melancia.
Estou conversando com a mãe
e o sentido está na filha.
(Maria Otoni – Araçuaí, 1974)
Minha mãe tem sua cama
eu tenho meu cortinado.
Minha mãe tem seu marido
e eu tenho meu namorado.
(Maria Lira Marques – Araçuaí, 1975)
Se eu fosse um passarinho
pra cantar no seu telhado,
chamava sua mãe de sogra,
seu irmão de meu cunhado.
(Povo do Lugar – Araçuaí, 1980)
Minha mãe é uma coruja
o meu pai um caburé
Minha mãe morreu de fome
meu pai de tanto comer.
(Filomena Maria de Jesus – Araçuaí, 1973)
Esta casa não tem nome,
mas agora eu vou pôr.
É a casa da minha sogra
onde mora meu amor.
(Clemência Santos Fernandes – Araçuaí, 1977)
Eu queria ter minha mãe
nem que fosse de cansanção.
Ainda mesmo que me queimasse
minha mãezinha do coração.
(Aminta Rocha Gusmão – Araçuaí, 1976)
Menina, seu pai é um cravo,
sua mãe Salve-Rainha.
Eu sou a vida doçura
você é a esperança minha.
(Povo do Lugar – Araçuaí, 1978)
As meninas de hoje em dia
só se fala em casar.
Põe a panela no fogo
minha mãe vem temperar.
(Filomena Maria de Jesus – Araçuaí, 1973)
Mas pensemos agora um pouco no pai. Ele aparece em versos parecidos e outros totalmente novos.
Os rapazes de hoje em dia
já conversa em casar.
Põe a foice na carcunda
papaizinho, não sei roçar.
(Valtemir – Araçuaí, 1976)
Lá na casa do meu sogro
não precisa mais chover.
Só os olhos do meu bem
faz o mato enverdecer.
(Graça Gonçalves – Araçuaí, 1978)
Papai, eu quero me casar
com um vaqueirinho.
O gibão está rasgado
mas ele tem um garrotinho.
(Janair da Costa Novais – Araçuaí, 1978)
Na fazenda do meu pai
não precisa mais chover.
Só os olhos daquele ingrato
faz as matas enverdecer.
(Josefa Maria Franco – Araçuaí, 1976)
Papai me deu uma surra
Sexta-feira da Paixão.
A surra que ele me deu
foi café com requeijão.
(Valtemir – Araçuaí, 1976)
Na porta da minha casa
tem um banquinho danado.
De dia senta meu pai
de noite meu namorado.
(Terezinha Gonçalves – Araçuaí, 1978)
Papai tem sua cama
e eu tenho meu colchãozinho.
Papai tem sua esposa
e eu tenho meu amorzinho.
(Povo do Lugar – Araçuaí, 1973)
Menina de olho preto
sobrancelha de veludo,
se seu pai não tem dinheiro
seu semblante vale tudo.
(Povo do Lugar – Araçuaí, 1976)
Menina me dá um beijo
ou na porta ou na janela
aonde teu pai não vê
o rastinho de tua chinela.
(Filomena Maria de Jesus – Araçuaí, 1973)
Desde o dia que eu te vi
na rua do cai e cai
Te achei engraçadinho
pra ser genro do meu pai.
(Clemência Santos Fernandes – Araçuaí, 1975)
Menino de calça escura
camisa de "amurim"
Eu agradeço o teu pai
que criou você pra mim.
(Povo do Lugar – Araçuaí, 1975)
Sacudi o pé de lima
pra cair os "oruvai" (orvalhos).
Que menina bonitinha
vai ser nora de papai.
(Povo do Lugar – Araçuaí, 1977)
Lá em casa foi um moço
prá casar não casou
Lá na mesa está escrito:
pranchão ele já tomou.
(Povo do Lugar – Araçuaí, 1977)
A folha da bananeira
pinga ouro e pinga prata.
Na família de meu sogro
tem um roxo que me mata.
(Roque Alves do Santos – Araçuaí, 1977)
Menina diga a seu pai
que dele eu não tenho medo.
Mandei fazer um anel
somente para seu dedo.
(Luiza Teixeira Ramalho – Araçuaí, 1975)
diga sua razão porque.
Você me chamou de pobre
que riqueza tem você?
(Rufina Teixeira Ramalho – Araçuaí, 1975)
Lá vem a lua saindo
por detrás do gravatá.
A mulher deu no marido
com uma tora do jabá.
(Josefa Alves dos Reis – Araçuaí, 1977)
Em cima daquela serra
tem um pé de maxixeiro.
Quem quiser brincar com as meninas
põe as velhas no chiqueiro.
(Povo do lugar – Araçuaí, 1980)
Também a sogra mais o sogro não escaparam da atenção. Já desde o tempo de namoro os pais dos
noivos são lembrados.
Minha mãe me pôs na escola
pra aprender o beabá.
Minha mestra me ensinou
namorar e não casar.
(Graça Gonçalves – Araçuaí, 1978)
Minha mãe me deu uma pisa
me passou um repelão
modo uma carta que eu tinha
debaixo de meu colchão.
(Filomena Maria de Jesus – Araçuaí, 1973)
Minha mãe quando me dava
me dava com cobertor.
Deu um vento na roseira
me cobriu toda de flor
(Filomena Maria de Jesus – Araçuaí, 1975)
Minha mãe, minha mãezinha,
que forte mãe tenho eu.
Ela brincou no seu tempo
não quer que eu brinco no meu.
(Filomena Maria de Jesus – Araçuaí, 1973)
Minha mãe me chamou feia
ela só quer ser formosa.
Minha mãe é uma roseira
Eu vou ser botão de rosa.
(Lina Pereira – Araçuaí, 1975)
Minha mãe me deu uma surra
com um cipó de feijão.
Depois veio me adular
venha cá meu coração.
(Ana Ferreira Mendes – Araçuaí, 1978)
Minha mãe me xingou feio
eu não era feio assim.
Foi um feio muito feio
Que pegou feiura em mim.
(Povo do Lugar – Araçuaí, 1976)
Minha mãe me deu uma surra
com a pena de ariri.
Eu chorei a noite inteira
não deixei mamãe dormir.
(Graça Gonçalves – Araçuaí, 1978)
Minha mãe, minha mãezinha,
minha mãe que Deus me deu
eu imagino é só casar
minha mãe ficar sem eu.
(Maria da Conceição G. J. – Araçuaí, 1977)
Minha mãe me casa logo
enquanto sou uma rapariga (Português!)
O milho plantado cedo
dá folha, não dá espiga.
(Filomena Maria de Jesus – Araçuaí, 1973)
Minha mãe diz que sou dela
isto lá que eu não sei.
O mundo dá tantas voltas
e não sei de quem serei.
(Luiza Teixeira Ramalho – Araçuaí, 1979)
Minha mãe me casa cedo
que eu não quero envelhecer.
Eu não sou soca de cana
que corta e torna nascer.
(Graça Gonçalves – Araçuaí, 1978)
Minha mãe você me casa
pois eu quero dormir junto.
Eu sou muito mofina
tenho medo de defunto.
(Maria Lira Marques – Araçuaí, 1973)
Minha mãe me perguntou:
como é que rapaz namora?
Ponho o lenço na (al-)gibeira
e deixo as pontinhas de fora.
(Graça Gonçalves – Araçuaí, 1977)
Minha mãe eu vou casar.
Minha filha, com quem?
vou casar com um vaqueirinho.
Minha filha, casou bem.
(Graça Gonçalves – Araçuaí, 1978)
Eu sai de lá de casa
minha mãe me encomendou
não cantasse de porfia
nem enjeitasse cantador.
(Maria Francisca da Silva – Turmalina, 1982)
Menina de olhos verdes
de camisa de "morim",
Deus que pague sua mãe
que criou você pra mim.
(Malvínia – Araçuaí, 1976)
Eu sai de lá de casa
minha mãe me encomendou
meu filho "ocê não apanha
que seu pai nunca apanhou.
(José Alves Pinheiro – Araçuaí, 1977)
Sereno da madrugada
cai na flor da melancia.
Estou conversando com a mãe
e o sentido está na filha.
(Maria Otoni – Araçuaí, 1974)
Minha mãe tem sua cama
eu tenho meu cortinado.
Minha mãe tem seu marido
e eu tenho meu namorado.
(Maria Lira Marques – Araçuaí, 1975)
Se eu fosse um passarinho
pra cantar no seu telhado,
chamava sua mãe de sogra,
seu irmão de meu cunhado.
(Povo do Lugar – Araçuaí, 1980)
Minha mãe é uma coruja
o meu pai um caburé
Minha mãe morreu de fome
meu pai de tanto comer.
(Filomena Maria de Jesus – Araçuaí, 1973)
Esta casa não tem nome,
mas agora eu vou pôr.
É a casa da minha sogra
onde mora meu amor.
(Clemência Santos Fernandes – Araçuaí, 1977)
Eu queria ter minha mãe
nem que fosse de cansanção.
Ainda mesmo que me queimasse
minha mãezinha do coração.
(Aminta Rocha Gusmão – Araçuaí, 1976)
Menina, seu pai é um cravo,
sua mãe Salve-Rainha.
Eu sou a vida doçura
você é a esperança minha.
(Povo do Lugar – Araçuaí, 1978)
As meninas de hoje em dia
só se fala em casar.
Põe a panela no fogo
minha mãe vem temperar.
(Filomena Maria de Jesus – Araçuaí, 1973)
Mas pensemos agora um pouco no pai. Ele aparece em versos parecidos e outros totalmente novos.
Os rapazes de hoje em dia
já conversa em casar.
Põe a foice na carcunda
papaizinho, não sei roçar.
(Valtemir – Araçuaí, 1976)
Lá na casa do meu sogro
não precisa mais chover.
Só os olhos do meu bem
faz o mato enverdecer.
(Graça Gonçalves – Araçuaí, 1978)
Papai, eu quero me casar
com um vaqueirinho.
O gibão está rasgado
mas ele tem um garrotinho.
(Janair da Costa Novais – Araçuaí, 1978)
Na fazenda do meu pai
não precisa mais chover.
Só os olhos daquele ingrato
faz as matas enverdecer.
(Josefa Maria Franco – Araçuaí, 1976)
Papai me deu uma surra
Sexta-feira da Paixão.
A surra que ele me deu
foi café com requeijão.
(Valtemir – Araçuaí, 1976)
Na porta da minha casa
tem um banquinho danado.
De dia senta meu pai
de noite meu namorado.
(Terezinha Gonçalves – Araçuaí, 1978)
Papai tem sua cama
e eu tenho meu colchãozinho.
Papai tem sua esposa
e eu tenho meu amorzinho.
(Povo do Lugar – Araçuaí, 1973)
Menina de olho preto
sobrancelha de veludo,
se seu pai não tem dinheiro
seu semblante vale tudo.
(Povo do Lugar – Araçuaí, 1976)
Menina me dá um beijo
ou na porta ou na janela
aonde teu pai não vê
o rastinho de tua chinela.
(Filomena Maria de Jesus – Araçuaí, 1973)
Desde o dia que eu te vi
na rua do cai e cai
Te achei engraçadinho
pra ser genro do meu pai.
(Clemência Santos Fernandes – Araçuaí, 1975)
Menino de calça escura
camisa de "amurim"
Eu agradeço o teu pai
que criou você pra mim.
(Povo do Lugar – Araçuaí, 1975)
Sacudi o pé de lima
pra cair os "oruvai" (orvalhos).
Que menina bonitinha
vai ser nora de papai.
(Povo do Lugar – Araçuaí, 1977)
Lá em casa foi um moço
prá casar não casou
Lá na mesa está escrito:
pranchão ele já tomou.
(Povo do Lugar – Araçuaí, 1977)
A folha da bananeira
pinga ouro e pinga prata.
Na família de meu sogro
tem um roxo que me mata.
(Roque Alves do Santos – Araçuaí, 1977)
Menina diga a seu pai
que dele eu não tenho medo.
Mandei fazer um anel
somente para seu dedo.
(Luiza Teixeira Ramalho – Araçuaí, 1975)
Mas vamos ao nosso caso: a sogra na algibeira... será o quê que houve na vida de genros e noras,
para existirem versos como estes?
Minha sogra é bonitinha
bonitinha ela é
parecendo um sapo inchado
na boca de um jacaré.
(Leonida – Araçuaí, 1974)
Minha sogra me xingou
a cunhada xingou também.
Não me importo com isso
que o seu filho me quer bem.
(Maria Alves da Silva – Itaobim, 1978)
Minha sogra é muito boa
pra fazer judiação.
Judia com meu benzinho.
pra me dar tanta aflição.
(Ana Ferreira Mendes – Araçuaí, 1978)
Minha sogra me xingou
caco de torrar miséria
Eu não gosto da minha sogra
mas só gosto da filha dela.
(Crianças – Araçuaí, 1977)
Minha sogra me pediu
quatro ovos de gambá.
Eu mandei dizer a ela
Nunca vi gambá botar.
(Crianças – Araçuaí, 1974)
Minha mãe, quando eu casei
ela me deu três ovelhas.
Uma cega, outra magra
outra troncha da orelha.
(Generosa – Araçuaí, 1977)
Minha sogra é bonitinha
bonitinha ela é
parecendo um sapo inchado
na boca de um jacaré.
(Leonida – Araçuaí, 1974)
Minha sogra me xingou
a cunhada xingou também.
Não me importo com isso
que o seu filho me quer bem.
(Maria Alves da Silva – Itaobim, 1978)
Minha sogra é muito boa
pra fazer judiação.
Judia com meu benzinho.
pra me dar tanta aflição.
(Ana Ferreira Mendes – Araçuaí, 1978)
Minha sogra me xingou
caco de torrar miséria
Eu não gosto da minha sogra
mas só gosto da filha dela.
(Crianças – Araçuaí, 1977)
Minha sogra me pediu
quatro ovos de gambá.
Eu mandei dizer a ela
Nunca vi gambá botar.
(Crianças – Araçuaí, 1974)
Minha mãe, quando eu casei
ela me deu três ovelhas.
Uma cega, outra magra
outra troncha da orelha.
(Generosa – Araçuaí, 1977)
Felizmente existem junto ao xingatório outros versos mais amorosos.
Travessei o rio a nado
na raiz da gameleira
com meu amor nos braços
minha sogra na (al-)gibeira.
(Josefa Maria França – Araçuaí, 1978)
Borboleta pintadinha
pinta-aqui, pinta acolá
Pinta a casa da minha sogra
que "tá de banda de lá
(Clarice – Araçuaí, 1978)
O cabelo do meu sogro
não precisa pentear.
Passa o pente prá-lá, prá-cá
pra os cachinhos balancear.
(Janice Mendes – Araçuaí, 1978)
Travessei o rio a nado
na raiz da gameleira
com meu amor nos braços
minha sogra na (al-)gibeira.
(Josefa Maria França – Araçuaí, 1978)
Borboleta pintadinha
pinta-aqui, pinta acolá
Pinta a casa da minha sogra
que "tá de banda de lá
(Clarice – Araçuaí, 1978)
O cabelo do meu sogro
não precisa pentear.
Passa o pente prá-lá, prá-cá
pra os cachinhos balancear.
(Janice Mendes – Araçuaí, 1978)
Por fim vão aqui dois versos e alguns textos de pára-choques de caminhão.
A todas as sogras digo sinceramente que escrevi este artigo apenas para registrar o folclore a seu respeito. Não tive nenhuma intenção, nem motivo, para irá-las. Afinal sou frade, não tenho sogra!
Quem tiver raiva de mim
eu não sei por que razão.
Se for falta de carinho
dou procê meu coração.
(Filomena Maria de Jesus – Araçuaí, 1971)
Vamos dar a despedida
como deu a saracura.
Bateu asa e foi dizendo:
Paixão de amor não tem cura.
(Filomena Maria de Jesus – Araçuaí, 1976)
A todas as sogras digo sinceramente que escrevi este artigo apenas para registrar o folclore a seu respeito. Não tive nenhuma intenção, nem motivo, para irá-las. Afinal sou frade, não tenho sogra!
Quem tiver raiva de mim
eu não sei por que razão.
Se for falta de carinho
dou procê meu coração.
(Filomena Maria de Jesus – Araçuaí, 1971)
Vamos dar a despedida
como deu a saracura.
Bateu asa e foi dizendo:
Paixão de amor não tem cura.
(Filomena Maria de Jesus – Araçuaí, 1976)
Textos de pára-choques de caminhão:
*Deus bebeu, quando esta sogra me deu.
*Deus bebeu, quando esta sogra me deu.
Feliz foi Adão,
Que não teve sogra nem caminhão.
Que não teve sogra nem caminhão.
*Não mando minha sogra para o inferno,
Porque tenho dó do capeta.
Porque tenho dó do capeta.
*Para mim sogra não é parente, é castigo.
*Casei-me com a cunhada
Para economizar a sogra.
Para economizar a sogra.
*O que mata de repente
É vento pelas costas e sogra pela frente.
É vento pelas costas e sogra pela frente.
(Van der Poel, frei Francisco.
Em Boletim da Comissão Mineira de Folclore,
Belo Horizonte, ano 7, nº 10, agosto de 1986, p.14)
Em Boletim da Comissão Mineira de Folclore,
Belo Horizonte, ano 7, nº 10, agosto de 1986, p.14)
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