COMO ACONTECEU A SEPARAÇÃO DO CRISTIANISMO?
No tempo dos Apóstolos os seguidores de Jesus eram conhecidos apenas como CRISTÃOS, e mesmo que primitiva a Igreja já era constituida por Bispos, Presbíteros e Diáconos com estrutura da futura Igreja Católica Apostólica Romana. Decorre daí que fora da Igreja Católica não existe legitimamente nenhum bispo, presbítero ou diácono.
Graças a fé sincera e firme dos primeiros cristãos, a Igreja se desenvolveu mesmo sob os rigores dos inimigos levando Apóstolos, Bispos, Presbíteros (padres) e Diáconos e seguidores aos martírios mais violentos: Degolados, decapitados, apedrejados, crucificados, esquartejados, mortos por gladiadores e feras, além dos massacres pelos exércitos inimigos que dizimavam famílias e povoados cristãos inteiros.
Esses acontecimentos, ao contrário do que esperavam os opositores, animavam e aumentavam cada vez mais a fé e a confiança no Salvador, fazendo crescer mais ainda o número dos convertidos. Lembre-se aqui, para situar, o incêndio que o Imperador Nero provocou em Roma no ano 64 colocando a culpa nos cristãos.
Papa Leão X e Lutero |
No tempo dos Apóstolos os seguidores de Jesus eram conhecidos apenas como CRISTÃOS, e mesmo que primitiva a Igreja já era constituida por Bispos, Presbíteros e Diáconos com estrutura da futura Igreja Católica Apostólica Romana. Decorre daí que fora da Igreja Católica não existe legitimamente nenhum bispo, presbítero ou diácono.
Graças a fé sincera e firme dos primeiros cristãos, a Igreja se desenvolveu mesmo sob os rigores dos inimigos levando Apóstolos, Bispos, Presbíteros (padres) e Diáconos e seguidores aos martírios mais violentos: Degolados, decapitados, apedrejados, crucificados, esquartejados, mortos por gladiadores e feras, além dos massacres pelos exércitos inimigos que dizimavam famílias e povoados cristãos inteiros.
Esses acontecimentos, ao contrário do que esperavam os opositores, animavam e aumentavam cada vez mais a fé e a confiança no Salvador, fazendo crescer mais ainda o número dos convertidos. Lembre-se aqui, para situar, o incêndio que o Imperador Nero provocou em Roma no ano 64 colocando a culpa nos cristãos.
Com a morte de PEDRO assumiu a chefia da Igreja LINO (2º Papa), depois CLETO (3º Papa) e assim por diante.
E assim a Igreja de Jesus permaneceu como religião durante dezesseis séculos, como Cristianismo mas já dirigida por Papas, Bispos, Presbíteros e Diáconos, com Missas, confissões, sacramentos, procissões, batizados de crianças e adultos e todas as liturgias por nós conhecidas.
Até o século XVI, na data estabelecida como 31 de outubro de 1517[1] a Igreja Cristã era única e já conhecida como católica, em grego, UNIVERSAL, quando surgiu o movimento chamado de REFORMA PROTESTANTE sob o comando do padre MARTINHO LUTERO que se insurgiu contra a Igreja dirigida pelo então PAPA LEÃO X em razão de algumas decisões do Papa sobre indulgências e outros atritos.
Lutero com certeza não pretendia revolucionar a Igreja a ponto de destruí-la, mas queria uma renovação. Entretanto o seu relacionamento com o Papa Leão X chegou ao extremo com suas 95 teses e sua excomunhão.[2].
Lutero não estava totalmente certo nem totalmente errado. Faltou certamente diplomacia a ambos (Papa e Lutero). Uma leitura atenta às teses de Lutero leva-nos a compreender que a sua contrariedade não era plena.
Essa Reforma, então, levou a separação da primitiva Igreja Cristã: a) de um lado permaneceu a tradicional Igreja fundada por Jesus Cristo, sob a direção do Papa, com sede em Roma; b) de outro ficaram os seguidores de Martinho Lutero.
Muito embora a primitiva Igreja Cristã já fosse conhecida como católica, com a separação passou a denominar-se oficialmente de IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA. Católica porque é universal, Apostólica porque é sucessora dos Apóstolos e Romana porque tem a sua sede em Roma. E aqueles que deixaram a Igreja primitiva seguindo Lutero na Reforma passaram a ser denominados de PROTESTANTES.
Desse movimento, a primeira religião protestante foi denominada de LUTERANA porque fundada pelo Padre LUTERO. Com a separação perdeu o elo com a chefia da Igreja (PAPA) e ficou sem liderança central, e como o próprio Lutero liberou, cada um podia interpretar segundo a sua consciência e livremente a Bíblia como a única fonte doutrinária que aceitou. Dessa liberdade foram surgindo diversas religiões e seitas que se dividiram ou foram criadas, numa verdadeira balbúrdia de religiões cristãs, todas do segmento protestante.
A Igreja CATÓLICA, por sua vez, permaneceu fiel às suas origens em Jesus Cristo, com obediência hierárquica ao PAPA como representante de Cristo aqui na terra, e sua sede em Roma. Permanece única até hoje, daí porque é chamada de UNA, SANTA, CATÓLICA E APOSTÓLICA.
Abro aqui um parêntese para registrar que a Igreja Ortodoxa não faz parte das igrejas protestantes e está separada de Roma desde 1054, resultado de um cisma. É uma igreja irmã com quem a Igreja Católica mantém enormes laços de unidade e bem próxima de uma reconciliação plena, com muita semelhança litúrgica, sendo, inclusive, permitido aos católicos, em situações especiais, participar das suas Missas e Eucaristia.[3]
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