E o que somos afinal?
Parte de crenças que não sabemos ser de bem ou mal
Defendo o que me prende ao medo
Julgo, explico, vislumbro como seria “se”
Você me visse “e”
Saber como é aqui, se é igual aí
Aonde chegamos afinal?
Com idéias que não sei direito de quem são
Mas eu defendo como um cão
Com medo de não saber dizer quem é se não tiver
Ideais pra defender, alguém pra seguir
A solidão me dá medo e o que temos de mais?
Fingindo ser normais
Nada me mata se eu sei onde cair
A mão que me julga eu ajudei construir
Hipocrisia que não chega até mim
A vontade de ter nesse seu mundo de festim
O medo de perder que te impede seguir
Dando sua vida por quem lhe te ensinou a viver
Mas quem poderia dizer como viver afinal?
E o que é uma vida normal?
Trabalhar, votar, e ter que se conformar
Que a vida passa e você nem se da conta
Que alguém te controla ditando a nova moda
Colonizando seus sonhos e fazendo pensar
Que tudo vale a pena, e que é só esperar
Hipocrisia S.A.
No caminho certo pra qualquer lugar
Hipocrisia S.A.
Eu finjo ser feliz e você finge me amar
Hipocrisia S.A.
Entre o medo e a vontade um dia eu vou me matar...
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