O homem vem sendo perseguido por diversas indagações que desvirtuam ou ajudam no afastamento das coisas de Deus. Perguntas como estas são respondidas pela razão, mas só acolhidas e compreendidas a medida da luz da fé.
Muitas vezes somos atacados por aquele que “ruge como leão” (1Pd 5,8) através das coisas que nos despertam prazer, “bem-estar” momentâneo, realização temporária, etc. E por sermos fracos na carne e por muitas vezes fazermos aquilo que os instintos nos impelem como nos ensina São Paulo (Rm 7, 14-25), caímos nas tentações e acabamos por usufruir de tais prazeres.
No entanto o que incomoda e preocupa não sãos as quedas, mas o não levantar. Em muitas ocasiões os desejos carnais perpassam nossos objetivos celestes acarretando assim a decadência. O fato de que o pecado é “gostoso” aos olhos terrenos contribui para a não libertação de tal mal e na acomodação. São Paulo nos ensina que “os que vivem segundo os instintos egoístas inclinam-se para os instintos egoístas” (Rm 8,5)
O diabo procura afastar-nos de Deus, e se nos deixamos dominar por ele, as criaturas honradas afastam-se de nós porque se afastam dos amigos ou possuídos de Satanás, nos adverte São Josemaria Escrivá.
Todos os desejos e instintos humanos referentes ao bel prazer carnal trazem serias consequências a saúde espiritual, pois, o salário do pecado é a morte (Rm 6,23). As pessoas que deixam-se tomar pelas vontades da carne perdem o gozo das maravilhas de Deus. Que felicidade tem estas pessoas? Os momentos “felizes” são mais importantes do que a felicidade plena?
A luta contra os nossos próprios desejos é árdua, pois, o pecado está sempre a nossa frente (Sl 51, 5). A cruz é loucura para o mundo por isso é difícil mantermo-nos fiéis aos pedidos de Cristo num ambiente onde tudo é favorável ao pecado.
Nós podemos optar entre o bem e o mal, “a vida e a morte estão diante dos homens, e a cada um será dado o que cada um escolher” (Eclo 15,17). E uma vez que nos colocamos a serviço de Deus já não estamos sob o domínio dos instintos egoístas, mas sob o Espírito (Rm 8, 9). Pois se Cristo está conosco, o corpo está morto por causa do pecado, e o Espírito é vida por causa da Justiça.
Por: Paulo Pereira da Silva Neto
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