Antiga estação de trem em Araçuaí espera socorro
Um dos símbolos mais marcantes da história da Bahia-Minas em Araçuaí está agonizando devido à falta de conservação. Aos 70 anos, a velha Estação de trem, no bairro da Esplanada, precisa de recursos para ser restaurado.
Um dos símbolos mais marcantes da história da Bahia-Minas em Araçuaí
está agonizando devido à falta de conservação. Aos 70 anos, a velha
Estação de trem, no bairro da Esplanada, precisa de recursos para ser
restaurado. O prédio foi doado para o município pela Rede Ferroviária
Federal na década de 70 após a extinção pelo governo federal, da estrada
de ferro Bahia-Minas, em maio de 1966. O prédio ficou anos e anos
fechado. Tempos depois, abrigou a agência dos Correios e, após a saída
da agência, passou a ser depósito da prefeitura. No inicio da década de
90, o então prefeito José Cordeiro Barroso (Zico) doou o prédio ao
Centro Cultural Nagô - CCN - entidade que congrega grupos culturais de
Araçuaí. Sem condições de restaurar o prédio, o CCN firmou em 2008 um
contrato de comodato permitindo que a FECAJE - Federação das Entidades
Culturais do Vale do Jequitinhonha - utilizem de forma gratuita por 15
anos, as dependências da Estação.
A esperança era que a entidade tivesse mais sucesso na captação de verbas para reformas. Não teve. “Fizemos dois projetos para a Lei de Incentivo à Cultura, totalizando cerca de R$950 mil. Os projetos foram aprovados, mas não conseguimos captar os recursos” informou Ângela Freire, ex-presidente da FECAJE. Ela explicou que a proposta era restaurar o prédio e implantar nele o Centro de Referência Cultural do Vale, onde as pessoas pudessem buscar informações sobre o Festival da Cultura Popular do Vale do Jequitinhonha, o FESTIVALE cuja marca a FECAJE é detentora.
Como funcionam as leis de incentivo à cultura
As leis de incentivo à cultura oferecem benefícios fiscais à pessoa física ou jurídica, como atrativo para investimento em cultura. Existem hoje leis de incentivo federal, estaduais e municipais. Dependendo da lei utilizada, o abatimento em impostos pode chegar até 100%. O problema é que a maioria das empresas desconhece os benefícios das leis de incentivo. Quando alguém patrocina um projeto, precisa adiantar o dinheiro para a entidade ou produtor cultural e só abater do Imposto de Renda no ano seguinte. Muitos se negam a esperar tanto tempo para ter o dinheiro de volta.
Fora dos trilhos
Desde que ocupou o prédio, a FECAJE conseguiu fazer apenas pequenas interferências em sua estrutura tais como, a troca do telhado e reforma dos banheiros. A arquitetura do prédio, construído em 1942, guarda suas características originais. No entanto, a má conservação e sinais de abandono são claros. Vidraças quebradas, paredes descascadas e a sujeira não lembram em nada o vai e vem de cargas e pessoas que por ele passaram. O calçamento da rua feito durante o governo da ex-prefeita Maria do Carmo (Cacá) nivelou a plataforma de embarque e desembarque ao rés do chão, tirando-lhe o charme e a originalidade. “A secretária municipal de Obras da época, não levou isto em consideração”, reclama Ângela Freire, acrescentando que o prédio fica praticamente fechado durante todo o ano. “Só abrimos em ocasiões especiais”, afirmou. A história da estrada de ferro Bahia-Minas teve inicio no fim do século 19, embalada pelo sonho de alcançar o progresso e chegar ao mar. Ela foi extinta em maio de 1966 e deixou muita saudade em todos que trafegavam por seus trilhos. A estrada de ferro ligava Caravelas a Araçuaí.
A esperança era que a entidade tivesse mais sucesso na captação de verbas para reformas. Não teve. “Fizemos dois projetos para a Lei de Incentivo à Cultura, totalizando cerca de R$950 mil. Os projetos foram aprovados, mas não conseguimos captar os recursos” informou Ângela Freire, ex-presidente da FECAJE. Ela explicou que a proposta era restaurar o prédio e implantar nele o Centro de Referência Cultural do Vale, onde as pessoas pudessem buscar informações sobre o Festival da Cultura Popular do Vale do Jequitinhonha, o FESTIVALE cuja marca a FECAJE é detentora.
Como funcionam as leis de incentivo à cultura
As leis de incentivo à cultura oferecem benefícios fiscais à pessoa física ou jurídica, como atrativo para investimento em cultura. Existem hoje leis de incentivo federal, estaduais e municipais. Dependendo da lei utilizada, o abatimento em impostos pode chegar até 100%. O problema é que a maioria das empresas desconhece os benefícios das leis de incentivo. Quando alguém patrocina um projeto, precisa adiantar o dinheiro para a entidade ou produtor cultural e só abater do Imposto de Renda no ano seguinte. Muitos se negam a esperar tanto tempo para ter o dinheiro de volta.
Fora dos trilhos
Desde que ocupou o prédio, a FECAJE conseguiu fazer apenas pequenas interferências em sua estrutura tais como, a troca do telhado e reforma dos banheiros. A arquitetura do prédio, construído em 1942, guarda suas características originais. No entanto, a má conservação e sinais de abandono são claros. Vidraças quebradas, paredes descascadas e a sujeira não lembram em nada o vai e vem de cargas e pessoas que por ele passaram. O calçamento da rua feito durante o governo da ex-prefeita Maria do Carmo (Cacá) nivelou a plataforma de embarque e desembarque ao rés do chão, tirando-lhe o charme e a originalidade. “A secretária municipal de Obras da época, não levou isto em consideração”, reclama Ângela Freire, acrescentando que o prédio fica praticamente fechado durante todo o ano. “Só abrimos em ocasiões especiais”, afirmou. A história da estrada de ferro Bahia-Minas teve inicio no fim do século 19, embalada pelo sonho de alcançar o progresso e chegar ao mar. Ela foi extinta em maio de 1966 e deixou muita saudade em todos que trafegavam por seus trilhos. A estrada de ferro ligava Caravelas a Araçuaí.
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