Tags: Bahia-Minas, ferrovia, Modernização, Vale do Mucuri
Recebi muitas respostas sobre os “posts” referentes à antiga
Estrada de Ferro Bahia-Minas, que ligava o litoral sul da Bahia – Ponta
de Areia e Caravelas – ao sertão mineiro do Médio Jequitinhonha,
terminando na cidade de Araçuaí. Muitos moradores do Vale do Mucuri ou
pessoas que lá nasceram e hoje residem em outras partes do País enviaram
comentários. Alguns são ex-ferroviários, outros filhos de ferroviários
da “Baiminas”, enquanto outros se lembram de uma infância vivida à beira
da linha de trem, colorida pelo movimento das pequenas composições e
das belas estações da ferrovia imortalizada na canção de Milton
Nascimento. Confesso que me surpreendi com tantas respostas.E, como houve nesses comentários pedidos de mais informações sobre a antiga “Baiminas”, coloco à disposição dos leitores um trabalho que escrevi recentemente sobre essa ferrovia. Desde já, quero humildemente dedicar o texto ao Sr. Arysbure Batista Eleutério, memória viva da EFBM e autor de livro que é bastante útil para quem deseja saber mais sobre a Bahia-Minas. Livro que eu conheci e li na estação de Sucanga.
O texto, intitulado “Próxima ao rio, dentro da mata, de Ponta de Areia e Araçuaí – a Bahia Minas.”, foi submetido à comissão científica do Seminário de Diamantina 2010, o famoso Seminário sobre a Economia Mineira, promovido a cada dois anos pelo CEDEPLAR/UFMG. O resumo do trabalho é o seguinte: “A Estrada de Ferro Bahia-Minas é o objeto deste texto. Abordam-se assuntos como a construção e o funcionamento da ferrovia que ligou Ponta de Areia a Araçuaí, passando por Teófilo Otoni, a sua tumultuada história administrativa, os aspectos do cotidiano dos ferroviários, o papel da EFBM na economia regional e as razões de sua desativação. O trabalho faz síntese do conhecimento historiográfico existente sobre a Bahia-Minas e propõe interpretações relativas aos significados regionais da ferrovia. As fontes são memórias e teses escritas sobre a EFBM, documentos oficiais, jornais mineiros e depoimentos de ferroviários e moradores do Vale do Mucuri”.
Espero que este trabalho contribua um pouco para saciar a curiosidade dos que desejam saber mais a respeito da antiga “Baiminas”.
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